sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Glossário de Libras

Alunos de curso de segunda língua precisam ter um bom dicionário para consulta. São poucos os dicionário de Libras disponíveis no mercado. Uma dica é a indicação de glossários de Libras que trazem um vocabulário básico, geralmente organizados por categorias.
Veja:


http://vendovozes.googlepages.com/livro_libras.pdf

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

DICA DE ATIVIDADE (3): idéias para uso de histórias em quadrinhos no ensino de Libras

Pode se desenvolver a sensibilidade cultural com a utilização de histórias em quadrinhos ou “tirinhas”. Na área de ensino de línguas, os professores estão constantemente procurando por maneiras e materiais que sejam inovadores para melhorarem suas aulas, com o propósito de torná-las mais didáticas e atrativas, proporcionando um melhor aprendizado aos alunos. Um número crescente de pessoas que trabalha na área de Ensino de Língua Estrangeira, desenvolveu suas teorias de ensino e aplicações no campo cultural, ou seja, a cultura que está presente nas histórias em quadrinhos.
No caso das histórias em quadrinhos para surdos é comum a expressão da surdez e do cotidiano dessa condição, das dificuldades de comunicação e fatos engraçados que acontecem no dia a dia. Além disso, as histórias em quadrinhos têm um grande apelo entre os estudantes de todas as idades.



LUPE VASCONCELOS - Ilustradora: http://www.lupevision.com/

Sugestão de atividade: Faça uma seleção de várias histórias em quadrinhos e as distribua entre os alunos (em dupla). Eles devem recontar a história, farão uma criação complementar à história, considerando que algum personagem é surdo ou expressando o que já conhecem sobre a comunidade surda. A criatividade deve aflorar nessa atividade. Cada dupla apresenta em Libras a história que inventaram a partir das imagens dos quadrinhos.

Leituras complementares:
BARBOSA, Alexandre (Org.). Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo. Editora
Contexto, 2004.McCLOUD, Scott. Desvendando os quadrinhos. São Paulo. Makron Books, 1993.

Indicação de leitura para os alunos do curso de Libras

É interessante que os alunos tenham contato com materiais complementares ao seu aprendizado da língua. Livros de histórias de surdos que revelem um pouco sobre esse mundo do silêncio.

Uma boa indicação é do livro Nós Falamos com as mãos de FRANZ-JOSEPH HUAINIGG

Sinopse do Livro:
Lisa é uma garota que nasceu surda. E o que ela deseja, muito mais do que poder escutar, é ter amigos que a aceitem como ela é. Por sorte, a menina conhece Tomás, filho de pais surdos, que é capaz de conversar com ela por meio de sinais. Juntos, os dois revelam às outras crianças detalhes do dia-a-dia de quem vive num mundo de silêncio, mostrando como se comunica quem possui deficiência auditiva.
Valor: aproximadamente R$ 22,90

Fonte: http://www.relativa.com.br/livros_template.asp?Codigo_Produto=92683#

DICA DE ATIVIDADE (2): idéias para uso de histórinhas (vídeo) no ensino de Libras

As histórias infantis são apropriadas para a aprendizagem de vários aspectos da língua de sinais. Principalmente, dos recursos usados em libras para a mudança de personagens (incorporação de personagem). Mesmo para adultos elas podem ser aplicadas.

Primeiro apresenta o vídeo: O professor de Libras pode parar em algumas partes do vídeo e mostrar para os alunos como o contador da história usa a direção do olhar para indicar que está falando diretamente com o outro personagem, como o contador usa a expressão facial para indicar a qual fala de personagem está assumindo em determinado momento.

Sugere-se que após apresentar um vídeo se proponha alguma atividade para que os alunos pratiquem.

Atividade 1A: Propor aos alunos que desenvolvam um teatro, cada qual assumindo um personagem. Dessa forma apresentarão em discurso direto.(trabalho em grupo)

Atividade 1B: Um único componente do grupo conta a mesma história, mas incorporando a fala de todos os personagens. Nesse momento é importante destacar que deve usar a direção do olhar, a expressão facial e a indicação prévia do lugar dos personagens no espaço de sinalização.(individual)



http://video.google.com/videoplay?docid=-1185384280730964074


Chapeuzinho vermelho surda:
Vídeo: Chapeuzinho vermelho.Roteiro e direção - Andréa Iguma; Contador - Sandro dos Santos Pereira

MATERIAL DIDÁTICO E LIVRO DIDÁTICO. O QUE DEVO USAR?


O livro didático é mais específico. Se refere a um livro que sistematiza o conhecimento lingüístico e tem como base uma abordagem e método de ensino. Os livros têm a proposição de ensinar uma língua alvo a partir de determinadas decisões e ações provindas de concepções de linguagem, de ensinar e de aprender uma segunda língua. (Almeida filho, 1997)
Os livros didáticos são desenvolvidos por especialistas na área e se faz importante uma análise crítica que permite o constante aperfeiçoamento do livro, sempre vinculado à realidade das escolas.
No Brasil, são poucos os livros didáticos de Libras. A adoção ou não de um livro depende do objetivo do curso que você pretende ministrar, da carga horária, da idade dos alunos, das necessidades do grupo de aprendizes.
Pela falta de opções de livros no mercado brasileiro, tenho visto que muitos professores e instrutores de libras desenvolvem materiais didáticos próprios.

O material didático tem uma abrangência maior, já que se tornam “codificações de experiências potenciais com uma língua-alvo organizadas em unidades de trabalho, acompanhadas ou não por notas e planos constantes de manual do professor, fitas, cartazes, cartuchos e cadernos de exercícios.” (Almeida filho, 1997)
Os materiais didáticos podem ser desenvolvidos usando a tecnologia, como gravação de vídeo ou mesmo os exercícios de cruzadinha a serem xerocopiados para reconhecimento do vocabulário trabalhado.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

CARTAZ PARA SALA DE AULA DE ENSINO DE LIBRAS

O método comunicativo de ensino de língua estrangeira/ segunda língua(LE/L2) privilegia a aprendizagem abordando situações comuns do dia-a-dia, oferecendo ao aluno um leque de vocabulário que lhe permitirá comunicar.

As primeiras aulas para turma de alunos ouvintes iniciantes em libras (curso básico) são bem difíceis. Geralmente, os alunos ficam angustiados, querem falar em português e não sabem como dizer que não entenderam ou pedir explicações mais aprofundadas.

Uma dica é o uso de cartazes com as imagens dos sinais em Libras para que aprendam a fazer intervenções e pedir explicações. Dessa forma os alunos podem olhar para o cartaz e repetir o sinal. Como uma cola a favor do aluno e da comunicação. Disponha-os em uma parede da sala de aula de forma que todos vejam os cartazes.

Você explica aos alunos que se não entenderem o significado de um sinal podem repetir o sinal e logo em seguida perguntar seu significado:

repetir o sinal desconhecido + SIGNIFICAR + O-QUE (movimento de cabeça para cima)

Os alunos devem aprender a pedir para que seu interlocutor repita a expressão em libras:

REPETIR

Os alunos devem aprender a pedir que o professor mostre como se produz em sinais uma determinada palavra. Dessa forma, ele pode soletrar e pedir o sinal.

SOLETRAÇÃO + SINAL (movimento de cabeça para cima)

ATOS COMUNICATIVOS

Olá, professor de Libras.

Ao planejar suas aulas, pense também no que será proposto de habilidade comunicativa. Geralmente, se planeja pensando apenas no vocabulário e na gramática que serão ensinados.

Entre muitos atos comunicativos, os alunos poderão aprender a:
- cumprimentar / despedir-se (sem / com formulação de votos);
- apresentar-se / apresentar outra pessoa;
- caracterizar-se / caracterizar outrem;
- descrever (pessoas, objetos);
- falar do estado físico (próprio e alheio);
- referir preferências (pessoais e alheias);
- pedir / dar informações;
- perguntar / indicar o caminho;
- convidar / aceitar (agradecendo); recusar (justificando);
- pedir / aceitar desculpas;
- oferecer algo a alguém / aceitar; recusar;
- pedir a alguém para fazer qualquer coisa;
- dar indicações, instruções, ordens;
- exprimir opiniões pessoais / pedir opinião;
- manifestar acordo / desacordo;
- dar início a uma conversa;
- comprar / encomendar (mandar vir);
- aconselhar / desaconselhar;
- apresentar sugestões;
- discutir, aceitar / recusar propostas;
- argumentar / contra-argumentar;
- pedir para repetir (mais devagar);
- pedir para falar mais alto / baixo, devagar...;
- dar razão (ou não) a alguém;
- protestar, reclamar, exprimir irritação;
- criticar;
- narrar acontecimentos (vividos, presenciados,...);
- transmitir algo dito por outra pessoa.

Mãos conversando!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

O MÉTODO COMUNICATIVO


Esse método conduz a aprendizagem para as necessidades do aluno, em termos de conteúdo, mas também de técnicas usadas em sala de aula. O professor não é visto como autoridade, mas como um orientador. O aspecto afetivo é visto como uma variável importantíssima no processo, e o professor deve mostrar interesse nos anseios dos alunos, encorajando-os a participação e acatando as sugestões.
Nesse método não existe ordem de preferência na apresentação das habilidades (ouvir, falar, ler, escrever) nem proibições quanto ao uso da língua materna. Geralmente, essas habilidades são trabalhadas de modo integrado, mas dependendo dos objetivos de cada aula poderá haver concentração em uma só.

Principais Características:


1. dá-se maior importância às necessidades de comunicação do aluno, como por exemplo, sugerir, optar, opinar etc.;
2. as funções são apresentadas em situações que modificam essas necessidades (exemplo – como solicitar um informação a uma pessoa na rua); dessa forma dá-se ênfase ao modo de como usar a língua para se atingir determinada necessidade da comunicação, com maior precisão o uso natural da língua;
3. há uma participação ativa do aluno no processo de aprendizagem através de dramatizações, diálogos, exercícios em que os alunos tenham que responder, etc.

Eu acredito que nos aprofundando nas estratégias aplicadas no método comunicativo poderemos aprimorar o ensino da Libras para ouvintes. Para isso é preciso muito estudo e projetos para testar as estratégias de ensino aplicadas ao ensino da Libras.

Bons estudos, professor!



Visite nossa biblioteca virtual ao final dessa página. Aproveite!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

VER O MUNDO COM OUTROS OLHOS


Um bom curso de Libras sempre aborda aspectos da cultura surda.

Conte aos seus alunos essa história:

Padden & Humphies (1999) advogam que os surdos sem o sentimento de perda auditiva são levados a descobrir a surdez. Eles fazem referência a um belíssimo depoimento citado por Perlmutter (1986, apud Padden & Humphies, op. cit.), descrito por Sam Supalla, surdo, em seu contato com uma amiga de infância ouvinte, que morava num apartamento ao lado do seu. Sam nasceu numa "Família Surda', com muitos irmãos surdos mais velhos que ele e, por isso, demorou a sentir a falta de amigos. Quando seu interesse saiu do mundo familiar, notou, no apartamento ao lado do seu, uma garotinha, cuja idade era mais ou menos a sua.
Após algumas tentativas, se tornaram amigos. Ela era legal, mas era esquisita: ele não conseguia conversar com ela como conversava com seus pais e irmãos mais velhos. Ela tinha dificuldade de entender gestos elementares! Depois de tentativas frustradas de se comunicar, ele começou a apontar para o que queria ou,simplesmente, arrastava a amiga para onde ele queria ir. Ele imaginava como deveria ser ruim para a amiga não conseguir se comunicar, mas, uma vez que eles desenvolveram uma forma de interagir, ele estava contente em se acomodar às necessidades peculiares da amiga. Um dia, a mãe da menina aproximou-se e moveu seus lábios e, como mágica, a menina pegou sua casa de boneca e moveu-a para outro lugar. Sam ficou estupefato e foi para sua casa perguntar a sua mãe sobre, exatamente, qual era o tipo de problema da vizinha. Sua mãe lhe explicou que a amiga dele, bem como a mãe dela, eram ouvintes e, por isso, não sabiam sinais. Elas 'falavam', moviam seus lábios para se comunicar com os outros. Sam perguntou se somente a amiga e sua mãe eram assim, e sua mãe lhe explicou que era sua família que era incomum e não a da amiga. As outras pessoas eram como sua amiga e a mãe. Sam não possuía a sensação de perda. Imerso no mundo de sua família, eram os vizinhos que tinham uma perda, uma desabilidade de comunicação.

Fonte: PADDEN, C. &T. HUMPHRIES. 1999. Deaf in America: voices from a culture. London. Harvard University Press.

DICA DE ATIVIDADE (1): idéias para uso do jogo de adivinhação no ensino de Libras


Fonte dos desenhos: Glossário de Libras do Instituto Santa Teresinha - escola bilingue para surdos.
Vejam o quadro acima. Ele nos dá uma idéia de como desenvolver esse exercício.

Objetivos:
Desenvolver a habilidade de fazer comentários em Libras.(trabalha expressão)
Exercitar a compreensão dos sinais feitos pelos colegas.(trabalha compreensão)
Rever léxico já trabalhado.(vocabulário)

Metodologia: aplicação de método interativo.

Estratégia:
Apresentar aos alunos uma seleção de sinais. Por exemplo: PAPEL, DOMINGO, FLOR, BANHEIRO, PROFESSOR, TELEVISÃO, COR-DE-ROSA e NAMORAR.
Explicar que a partir dos sinais expostos no slide os alunos devem fazer um comentário. Um de cada vez e os colegas devem descobrir qual foi o sinal comentado.

Ex.: Aluno A escolhe mentalmente o sinal DOMINGO. Então, faz em sinais: DIA BOM CALMO DORMIR MUITO FAMÍLIA PASSEAR. Dentre os outros alunos presentes o que descobrir primeiro, deve fazer o sinal de DOMINGO.
O aluno que descobrir mais sinais ganha ponto. Ganha quem somar mais pontos ao final do exercício.

Recursos: datashow, uso de powerpoint e slide com fotos ou desenhos dos sinais diversos.

Apliquem em suas salas e deixem um comentário sobre a experiência

DÚVIDAS SOBRE OS TERMOS - AQUISIÇÃO OU APRENDIZAGEM DE LÍNGUA.



Aquisição ou aprendizagem de Libras, que termo usar?
Resposta: depende de que língua está sendo ensinada, a primeira ou a segunda.
O termo aquisição de linguagem, geralmente, é usado para o processo de internalização da primeira língua pela criança. No caso das crianças surdas, elas passam por um processo de aquisição da Libras e um processo de aprendizagem da língua portuguesa como segunda língua.
Dessa forma, o termo aprendizagem de língua está relacionado ao processo de internalização de uma segunda língua ou língua estrangeira (L2).
Quando falamos de ensino de Libras para ouvintes adultos, seria mais adequado dizer que os mesmos estão aprendendo uma segunda Língua – a Libras.

Há diferenças no processo de ensino de uma primeira língua e uma segunda língua?
Sim, há diferenças.
Na Libras como primeira língua a aquisição é natural. Isso, no caso de crianças surdas filhas de pais surdos. Já no caso de criança surda, filhas de pais ouvintes que nunca viram língua de sinais, não conhecem pessoas surdas há preparação de espaços e momentos de exposição a língua até que os pais se tornem usuários da língua de sinais. As escolas bilíngües oportunizam o contato com surdos adultos e professores bilíngües. Dessa forma em ambiente natural (escola) a criança surda adquire a Libras.
Para o ensino da Libras como segunda língua se faz necessária uma sistematização do conteúdo lingüístico a ser apresentado, de aplicação de métodos e técnicas de ensino de segunda língua, tais técnicas partem de habilidades interativas e cognitivas já adquiridas pelos alunos.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

PROGRAMA CURRICULAR DE LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA




Queridos professores de Libras

Para o ensino da lingua de sinais como Primeira lingua uma escola bilingue portuguesa tem um currículo específico para o ensino da Lingua gestual Portuguesa.

Se você estiver trabalhando com algum projeto político pedagógico ou precise elaborar uma proposta de ensino para lingua de sinais para crinças surdas... Acho que vale a pena ler.

Boa Leitura

http://sitio.dgidc.min-edu.pt/especial/Documents/ProgramaCurricularLGPortuguesa.pdf

LIBRAS E TAREFA PARA CASA

Uma das dificuldades para a fixação dos conteúdos lingüísticos ministrados em sala é a falta de se propor tarefas para casa, visto que a escrita da libras não é usada na maioria dos cursos. Geralmente, nos cursos de segunda língua ou língua estrangeira os alunos têm um grande fluxo de exercícios para serem respondidos que posteriormente serão corrigidos em sala de aula. Essa prática favorece o aluno rever o viu em sala, estudar o que não lembra para responder aos exercícios e identificar onde estão seus erros.

Encontrei um curso interessante que tem alguns exercícios disponíveis no site.
“Todos os sinais são apresentados através de recursos de animação (desenhos 2D), que permitem uma visualização mais detalhada dos sinais, tal como a sua repetição, pausa e ampliação, contemplando também a utilização de expressões faciais e corporais, fatores imprescindíveis no aprendizado da língua de sinais.” (Librasnet)




Dessa forma você professor de libras pode indicar para seus alunos que entrem no site e participem do jogo.

http://librasnet.com/alfabeto.html
http://librasnet.com/frases.html
http://librasnet.com/jogo.html

DISPOSIÇÃO DA SALA DE AULA PARA ENSINAR LIBRAS



Professora Regiane Agrella ensinando Libras na UNICAMP

Lembre-se que todos aos alunos devem ter um bom campo de visão, para ter acesso ao que o professor e colegas de sala apresentam em Libras, ou seja, contato visual com todos.
A mudança do ambiente da sala de aula dá um passo para o acesso do professor aos alunos e vise versa, pois proporciona desenvolver atividades dinâmicas em que os sujeitos interajam e construam o conhecimento na perspectiva de parceria.
A disposição dos alunos pode ser em “U” ou “O”, sendo o professor o modelo da produção em Libras. As cadeiras devem ser móveis para que atividades em grupo sejam mais facilmente desenvolvidas.
As salas devem ser decoradas tematicamente. Para cursos de iniciantes sugere-se que fique visível em uma das paredes cartazes com o alfabeto manual e sinais de pedidos de instruções. Dessa forma se facilita a comunicação, auxiliando alunos que ainda não têm segurança.

SENAC São Paulo desenvolve material didático para ensino de Libras.








Comunicação em LIBRAS para Enfermagem

DVD e apostila com proposição de situações problema, exercícios de simulação no ambiente hospitalar e saúde coletiva, dramatizações, expressão corporal e facial, jogos e dinâmicas.
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Fico Feliz, pois um dos autores do material foi meu aluno no curso de formação de instrutores da FENEIS-SP e é meu aluno no curso LetrasLibras no pólo USP.
Parabéns, Fábio de Sá Silva.
Desejo muito sucesso para sua carreira como professor de Libras.

LIVRO: ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA LIBRAS



A Prefeitura do município de São Paulo lança livro sobre o ensino de Libras, intitulado:Orientações Curriculares e Proposições de Expectativas de Aprendizagem para a educação infantil e ensino fundamental – Língua Brasileira de Sinais.

O livro está organizado em partes:
PARTE 1: Aspectos lingüísticos da Língua Brasileira de Sinais
PARTE 2: Princípios da Inclusão da Língua de sinais na educação de crianças surdas
PARTE 3: Expectativas de aprendizagem da libras na educação infantil
PARTE 4: Expectativas de aprendizagem da libras no ensino fundamental – CICLO 1.
PARTE 5: Expectativas de aprendizagem da libras no ensino fundamental – CICLO 2.
PARTE 6: Orientações metodológicas e didáticas para implementação das expectativas.
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O material é bem interessante, visto que sistematiza a apresentação da língua com proposições de atividades. Tem como base a concepção de língua como interação e indica que os professores de Libras devem apresentar vários gêneros textuais no decorrer das aulas para desenvolver habilidades lingüísticas.

Neiva de Aquino

REFORMULAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE ESCOLAS REGULARES




Estamos em um momento de construção de ações para implementação da disciplina de Libras no currículo das escolas de ouvintes. Com a difusão da língua será mais viável pensar em um trabalho inclusivo para crianças surdas.

As discussões dentro da escola, feitas pela comunidade escolar devem buscar definir as concepções de surdez, educação e papel da escola para surdos que fundamentam o PPP. No momento, frente a uma série de questões de cunho político-pedagógico, as discussões versam sobre o espaço, informal e instrucional, das línguas usadas pela comunidade escolar: Língua de Sinais como primeira língua (L1) do educando e Língua Portuguesa como a segunda língua (L2).

O trabalho é árduo. As escolas devem desenvolver algumas ações, como:
1) coordenar estudos teórico-metodológicos sobre o processo de ensino-aprendizagem da língua portuguesa como L2 para os surdos;
2) definir um novo currículo de língua portuguesa para ensino fundamental e médio;
3) orientar os instrutores e professores de Libras nos planejamentos das atividades de sala-de-aula e dos cursos de Libras oferecidos à comunidade escolar, visando a formação continuada e em serviço dos instrutores;
4) iniciar o processo de sistematização de uma proposta de currículo para o ensino de Libras, tanto para surdos como para ouvintes;
5) promover reuniões pedagógicas, a fim de refletir as questões teórico-metodológicas referentes ao ensino de surdos, com toda a equipe pedagógica da Escola. (construção de adaptações para as diferentes disciplina escolares – história, geografia, matemática, etc.)

Temos muitas coisas para fazer.... O reconhecimento da LIBRAS é ponto centrar de toda essa mudança.

LIBRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO ENSINO FUNDAMENTAL




Está em andamento no senado brasileiro, o novo projeto que torna obrigatório o ensino da Língua Brasileira de Sinais na educação infantil e nos dois primeiros anos do ensino fundamental do país.

A Língua Brasileira de Sinais é já disciplina curricular obrigatória inserida nos cursos de formação de professores para o exercício do Magistério, a nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia.

Veja o projeto:
http://www.senado.gov.br/web/senador/eduardoazeredo/03447texto.pdf

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

OFICINA SOBRE METODOLOGIAS DE ENSINO DE SEGUNDA LÍNGUA




Essa oficina foi desenvolvida em 4 horas (dias 27 e 29 de Janeiro de 2009 das 19 às 21 horas)

Objetivo:
Este curso objetiva aperfeiçoar e proporcionar ao instrutor de libras uma base teórica e os instrumentos práticos necessários para organizar a sua prática docente no processo de ensino e aprendizagem do ensino da libras como segunda língua para ouvintes adultos, por meio de reflexões teóricas que servirão de base para as práticas docentes especificamente voltadas para o mesmo.

Metodologia:
Ensino presencial com aulas teóricas e práticas. Utilização de métodos de caso, simulações, aulas expositivas e discussão em grupo.

Estratégias:
Aula expositiva sobre Abordagens e Metodologias de ensino de L2, apresentação das críticas feitas aos métodos dos cursos de segunda língua.

Reflexão sobre uso de material didático: o que observar em material específico e como escolher ou adequar materiais para o ensino de um aluno/grupo ou tópico em especial.

Apresentação e discussão da evolução das práticas de ensino de Libras.

Práticas de sala de aula com simulação de execução de plano de aula sobre o tema “Comprando uma casa”. Aplicação de 4 exercícios que trabalhavam as habilidades de compreensão e expressão em Libras, gramática e vocabulário sem deixar de lado o contexto de uso da língua em questão.
Professora Neiva de Aquino Albres
Curso gratuito

domingo, 1 de fevereiro de 2009

OFICÍNA DE PRODUÇÃO DE VÍDEO PARA AULAS DE LIBRAS




Você quer melhorar suas aulas de LIBRAS? Então, aprenda como produzir vídeos usando o Movie Maker .

Essa oficina foi desenvolvida em 4 horas (dias 14 e 16 de abril de 2008 das 19 as 21 horas)

Objetivos:
Desenvolver a competência para CAPTURAR, EDITAR E PRODUZIR VÍDEO no Windows Movie Maker.

Após salvo, pode ser visto pelo Windows Media Player, ou pode ser copiado em CD, pois o Movie Maker salva os vídeos em formato WMV e AVI.

Metodologia:
Aula expositiva: apresentação dos recursos do programa.
Aula prática: captura de imagens com câmera digita, edição de vídeo usando o windows movie maker.

Professora Neiva de Aquino Albres
Curso gratuito
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Os instrutores de Libras da FENEIS (surdos) que participaram do curso puderam incrementar suas aulas e melhorar o ensino da Libras.

Veja como usar esse programa:

Material didático para ensino de LIBRAS: "De sinal em Sinal: comunicação em LIBRAS para aperfeiçoamento do ensino dos componentes curriculares.”



ALBRES, Neiva de Aquino e NEVES, Sylvia Lia Grespan. De sinal em sinal: comunicação em LIBRAS para aperfeiçoamento do ensino dos componentes curriculares. São Paulo, SP: Editora Duas Mãos – Apoio FENEIS/SP, 2008.

Atendendo a necessidade de desenvolvimento de material didático para que os professores de surdos pudessem aprofundar seus conhecimentos em Libras e conseqüentemente ajudem na melhoria da qualidade da educação de surdos, eu e Sylvia Lia desenvolvemos esse material didático tendo como temas os componentes curriculares dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação – PCNs, compilando o vocabulário usado em cada disciplina usado nas escolas de surdos de São Paulo.

Para a pesquisa do vocabulário educacional contamos com a colaboração dos instrutores de Libras que ministraram o curso de proficiência da prefeitura. Em algumas reuniões pudemos compartilhar o léxico educacional usado no Instituto Santa Teresinha para que eles aplicassem em suas aulas de Libras.

Colaboradores na foto da esquerda para direita: Eduardo Sabanovaite(1), Sylvia Lia (2)Claudia Hayakawa (3), Reinaldo Alves (4) e Daniel Choe(5) e eu em pé.

Material didático para ensino de LIBRAS: "De sinal em Sinal: comunicação em LIBRAS para educadores"



ALBRES, Neiva de Aquino. De sinal em sinal: comunicação em LIBRAS para educadores. São Paulo, SP: Editora Duas Mãos – Apoio FENEIS/SP, 2008.

A prefeitura de São Paulo no final do ano de 2007 lançou edital para contratação de professores de Libras, visto que previa a abertura de cursos de libras para os funcionários da rede pública de ensino. A referida prefeitura divulgou em edital três cursos diferentes.

A portaria intersecretarial no 5, de 25 de outubro de 2007 – SME-SEPED dispõe sobre as ações conjuntas da SME e da SEPED visando à formação dos servidores que atuam direta ou indiretamente com educandos com surdez da Rede Municipal de Ensino. O DOT- Diretoria de Orientação técnica- Educação especial contratou os professores diretamente, por meio de credenciamento.

Os cursos tiveram início em fevereiro do seguinte ano, 2008. Conforme o edital acima citado a prefeitura ofereceu três cursos:

a) Curso de comunicação em Libras destinado aos profissionais do quadro de apoio (40 horas)
b) Curso Básico de Libras de Libras destinado a educadores da Rede Municipal de ensino (120 horas)
c) Curso de proficiência em Libras destinado aos professores e equipes técnicas das escolas municipais de educação especial – EMEEs e professores das salas de apoio e acompanhamento à inclusão de deficientes auditivos. (120 horas)

Fui convidada pelo diretor regional da FENEIS- Neivaldo Zovico para que elaborasse o material do curso básico. Aceitamos o desafio!

O material foi adotado para o primeiro curso Curso de comunicação em Libras destinado aos profissionais do quadro de apoio (40 horas)

Curso de Formação de Instrutores da FENEIS-SP



Alunos surdos do curso de formação de instrutores FENEIS-SP em 2007



Grupo de professores em reunião: André Xavier, Neiva de Aquino, Elomena de Almeida (coordenadora do CELES) e Sylvia Lia.

Tenho trabalhado no curso de formação de instrutores da FENEIS- SP, principalmente com as disciplinas de língua portuguesa – leitura e interpretação de textos e a disciplina Metodologia de Ensino de Línguas(turma 3 e 4 FENEIS/SP) nos anos de 2006 e 2007 respectivamente.

No ano de 2008 a FENEIS- SP não ofereceu o curso, visto que a Secretaria da Educação de São Paulo promoveu o curso com o apoio da FENEIS e financiamento do MEC, podendo ser totalmente gratuito aos cursistas.

Decreto nº 5626/05


O decreto nº 5626/05 insere a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores. Isso significa que todos os cursos de licenciatura, o curso normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial tanto das universidades públicas quanto das particulares devem formar professores a educar alunos com surdez.

Veja: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/D5626.htm
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