quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

REFORMULAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE ESCOLAS REGULARES




Estamos em um momento de construção de ações para implementação da disciplina de Libras no currículo das escolas de ouvintes. Com a difusão da língua será mais viável pensar em um trabalho inclusivo para crianças surdas.

As discussões dentro da escola, feitas pela comunidade escolar devem buscar definir as concepções de surdez, educação e papel da escola para surdos que fundamentam o PPP. No momento, frente a uma série de questões de cunho político-pedagógico, as discussões versam sobre o espaço, informal e instrucional, das línguas usadas pela comunidade escolar: Língua de Sinais como primeira língua (L1) do educando e Língua Portuguesa como a segunda língua (L2).

O trabalho é árduo. As escolas devem desenvolver algumas ações, como:
1) coordenar estudos teórico-metodológicos sobre o processo de ensino-aprendizagem da língua portuguesa como L2 para os surdos;
2) definir um novo currículo de língua portuguesa para ensino fundamental e médio;
3) orientar os instrutores e professores de Libras nos planejamentos das atividades de sala-de-aula e dos cursos de Libras oferecidos à comunidade escolar, visando a formação continuada e em serviço dos instrutores;
4) iniciar o processo de sistematização de uma proposta de currículo para o ensino de Libras, tanto para surdos como para ouvintes;
5) promover reuniões pedagógicas, a fim de refletir as questões teórico-metodológicas referentes ao ensino de surdos, com toda a equipe pedagógica da Escola. (construção de adaptações para as diferentes disciplina escolares – história, geografia, matemática, etc.)

Temos muitas coisas para fazer.... O reconhecimento da LIBRAS é ponto centrar de toda essa mudança.

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