quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Lançamento do Livro "De sinal em sinal"
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Livro "De sinal em sinal"
Você pode fazer o pedido pelo e-mail: desinalemsinal@gmail.com
Valor: R$ 65,00 (sessenta e cinco reais)
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Organização de aula
Sobre a aplicação da abordagem comunicativa, podemos dizer ser a construção de um programa de estudo funcional = de acordo com as funções que o aluno deve ser capaz de realizar na língua alvo(L2) e concomitante a isso se faz uma seleção do Vocabulário de gramática de acordo com as funções lecionadas.
Ando lendo mais coisas sobre o método comunicativo e planejamento de aula. Dessa forma, gostaria de apresentar as duas principais possibilidades para organização das aulas:
1) Seqüência de atividades ao ciclo A-P-P que significa (Apresentação/Prática e Produção), em inglês é P-P-P(Presentation/Practice e Production)
e
2) Aula baseada em tarefa, em inglês conhecida como Task-Based Language Teaching – TBLT)
1- Aula com ciclo APP
o modelo de aula APP corresponde a aula é dividida em três estágios: no primeiro, a forma e a função de determinada estrutura gramatical são apresentadas; em seguida, passa-se à prática controlada e menos controlada do item gramatical apresentado; no último estágio, o professor promove uma atividade mais livre, na qual os alunos têm a
oportunidade de fazer uso da nova estrutura. Quanto maior for sua participação oral nas atividades, melhor será a aula.
2- Aula baseada em tarefa
A aula também é composta por três fases: pré-tarefa, na qual se faz uma
introdução ao tópico e à tarefa; ciclo da tarefa, em que os alunos executam a tarefa, planejam a apresentação de como a realizaram e reportam aos colegas; foco na língua, na qual os alunos analisam as estruturas que utilizaram durante a realização da tarefa e, quando necessário, o professor conduz atividades de prática.
Nas duas formas de organizar as aulas se tem como base o “Functional Approach”- ensino funcional= trabalhos de fluência interativos em pequenos grupos
Referências:
RICHARDS, Jack C. O ensino comunicativo de língua estrangeira. São Paulo: SBS Editora, 2006.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Concurso para instrutor de Libras Prefeitura Municipal de Barueri
Cargo: Instrutor de Libras
Número de vagas: 02
Requisitos: Ensino Superior Completo em Pedagogia ou Normal Superior ou Licenciaturas ou Ensino Médio Completo com habilitação específica para o Magistério + Curso de Formação de Instrutor de Libras OBRIGATÓRIO ou Ensino Médio completo + Curso de Formação de Instrutor de Libras OBRIGATÓRIO.
Vencimentos: 11,52 h/a
Valor da Inscrição: R$ 37,00
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Cargo: Tradutor e Interprete de Libras
Número de Vagas: 10
Requisitos: Ensino Superior Completo em Pedagogia ou Normal Superior ou Licenciaturas ou Ensino Médio Completo com habilitação específica para o Magistério + Curso de formação de Interprete OBRIGATÓRIO ou Ensino Médio Completo + Curso de Formação de Interprete de Libras OBRIGATÓRIO.
Vencimentos: 11,52 h/a
Valor da Inscrição: R$ 37,00
Inscrição no site:
www.equipeassessoria.com.br
terça-feira, 20 de outubro de 2009
II Congresso Nacional de Inclusão Social do Negro Surdo
6 e 7 de novembro de 2009
Local: Auditório do Memorial da América Latina – São Paulo/SP (próxima a estação Barra Funda do metrô)
Horário: Dia 6 das 8h às 17h – Dia 7 das 9h às 17h
Divulgar: abertura da inscrição
Site: www.cbsurdos.org.br
Faça sua inscrição por e-mail:
inscricaosurdonegro@gmail.com
Veja: www.comasmaos.com.br/cisns/index.php
Concurso para professor de Libras USP - Faculdade de Educação
FACULDADE DE EDUCAÇÃOEDITAL FEUSP Nº 31/2009
ABERTURA DE INSCRIÇÕES AO CONCURSO DE TÍTULOS E PROVAS VISANDO O PROVIMENTODE 01 (UM) CARGO DE PROFESSOR DOUTOR NO DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA DAEDUCAÇÃO E CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO (EDF) DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DAUNIVERSIDADE DE SÃO PAULO.
A Diretora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo tornapúblico a todos os interessados que, de acordo com o decidido pelaCongregação, em sessão realizada no dia 27/08/2009, estarão abertas naAssistência Técnica Acadêmica da FEUSP, no período de 29 de setembro a 27 denovembro de 2009, das 9h00 às 12h00 e das 14 às 17h00, de segunda asextafeira, nos dias úteis, exceto feriados e pontos facultativos, asinscrições ao Concurso Público de Títulos e Provas para Provimento Efetivode 01 (um) cargo de Professor Doutor, referência “MS- 3” , em regime de RDIDP ,cargo/claro nº 1100300, no Departamento de Filosofia da Educação e Ciênciasda Educação (EDF) desta Faculdade, com salário de R$ 6.325,31 (seis mil,trezentos e vinte e cinco reais e trinta e um centavos), referente ao mês dejunho de 2008, com base no programa da seguinte disciplina:“EDF0665 - LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais, nos termos do artigo 125, §1º do Regimento Geral da USP.
O respectivo programa da disciplina acima mencionada é o seguinte:
EDF0665 - LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
1. Aspectos históricos e culturais da Surdez e da deficiência auditiva; 1.1 Classificação e etiologia da deficiência auditiva e surdez;
2. A escolarização da pessoa com deficiência auditiva e surdez;
3. Políticas educacionais e ensino de LIBRAS: Legislação internacional enacional;
4. Bilinguismo e escola;
5. A LIBRAS e a educação de surdos na perspectiva da Educação Inclusiva;
6. Aspectos gerais da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS;6.1. Técnica de comunicação - especificidade gramatical dalíngua;6.2. Aprendizagem de LIBRAS;6.3 Interpretações de LIBRAS no cotidiano escolar;
7. Metodologias Práticas de LIBRAS e suas aplicações;7.1.A comunicação e contextualização do Alfabeto Manual com os sinaisespecíficos e a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS dentro da sala de aula;7.2.Ensino e Aprendizagem da leitura e escrita do português para surdos.
Bibliografia
BRASIL. Decreto nº. 5626. Regulamenta a Lei nº. 10436, de 24 de abril de2002, e o artigo 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília:SEESP/MEC, 2005.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. PolíticaNacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. MEC /SEESP, Brasília, 2008.
BRITO, L. F. Por uma gramática de Línguas de Sinais. Rio de Janeiro: TempoBrasileiro,1995.
CAPOVILLA, Fernando César, Raphael, Walkiria Duarte:Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira.USP, 2001
FELIPE, T. A. LIBRAS em contexto: curso básico, livro do estudante cursista.Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos, MEC; SEESP, 2001.
FERNANDES, E. Problemas lingüísticos e cognitivos do surdo. Rio de Janeiro:AGIR, 1990._______. Linguagem e surdez. Porto Alegre: Artmed, 2003.
FERREIRA-BRITO, L. Por uma gramática de língua de sinais.Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,1995._______. Integração social & educação de surdos. Rio de Janeiro: Babel,1993. In: GOES, Maria Cecília Rafael de. Linguagem, surdez e Comunicação.Campinas: Autores Associados, 1999.Grupo de Estudos Surdos e Educação. ETD - Educação Temática Digital,Campinas, v.7, n.2, p.14-23, jun. 2006 - ISSN: 1676-2592.
HARLAN Lane: A Máscara da Benevolência, a Comunidade Surda Amordaçada.Horizontes Pedagógicos,1997
LACERDA, Cristina B F e Góes MCR (org.) Surdez -Processos Educativos e Subjetividade. São Paulo: Editora Lovise LTDA, 2000.p.23 - 28._________. “A inclusão escolar de alunos surdos: o que dizem alunos,professores e intérpretes sobre esta experiência”. Cadernos CEDES, 69, vol..26, p.163-184, 2006. Libras em Contexto - Curso básico. Livro do Aluno.FENEIS / MEC, 1997.LODI, A. C. B., et all (org.). Letramento e minorias. Porto Alegre:Mediação, 2002.
PEREIRA, M.C.C.; NAKASATO, R. Narrativas infantis em Língua Brasileira deSinais. Letras de hoje. Porto Alegre, v. 39, nº 3, 2004, 273-284._ ______. Especificidades das narrativas em Língua de Sinais Brasileira.Anais do III Congresso Internacional da ABRALIN.Rio de Janeiro:Universidade Federal Fluminense. Publicado em CD, 2003,457-460
QUADROS,Ronice .M.; KARNOPP, L.B. Língua de Sinais Brasileira - estudoslingüísticos. Porto Alegre, RS.: ArtMed, 2004
__________. Educação deSurdos: a Aquisição da Linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2005.
__________. (org..) Estudos Surdos I. Petrópolis, Rio de Janeiro: Arara Azul,2006.
__________. (org.) Estudos Surdos II. Petrópolis, Rio de Janeiro: AraraAzul, 2007.SACKS, Oliver: Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos, São Paulo:Companhia das Letras, 1998 SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação.Diretoria de Orientação Técnica. Orientações curriculares e proposição deexpectativas de aprendizagem para Educação Infantil e Ensino Fundamental:Língua Brasileira de Sinais-LIBRAS. São Paulo: SME/DOT,2008.SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. Dicionário Digital da Língua Brasileira deSinais. Rio de Janeiro:Instituto Nacional de Educação de Surdos, 2000.
SOUZA,Regina Maria; SILVESTRE, Nuria. Educação de Surdos: Pontos econtrapontos. In:. ARANTES,Valeria Amorim. (Org.). Inclusão escolar: pontose contrapontos. São Paulo, Summus, 2007.
SKLIAR, Carlos. A escola para surdos e suas metas: Repensando o currículonuma perspectiva bilingüe e multicultural. In Seminário Surdez, Cidadania,Educação: Refletindo sobre os processos de exclusão e inclusão. INES (org),Divisão de Estudos e Pesquisas. Rio de Janeiro: INES, 1998, 180-192.
__________. Estudos Surdos e Estudos Culturais em Educação:Um debate entre professores ouvintes e Surdos sobre o currículo escolar. In:SKLIAR, C. (org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças.Porto Alegre: Mediação, 1998.VERGAMINE, S. A. A (org). Mãos fazendo história. Editora Arara Azul, 2003.
WILCOX, S.; WILCOX, P.P. Aprender a ver. Rio de Janeiro:Editora Arara Azul, 2005.
O concurso será regido pelo disposto no Estatuto, no Regimento Geral daUniversidade de São Paulo e no Regimento da Faculdade de Educação, baixadopela Resolução 4046, de 19/11/1993.1. As inscrições serão feitas, pessoalmente ou por procuração, naAssistência Técnica Acadêmica da Faculdade de Educação da Universidade deSão Paulo, Sala 103 do Bloco “A”, Av. da Universidade, 308, São Paulo, SP,devendo o candidato preencher requerimento dirigido à Diretora da Faculdade,contendo dados pessoais (nome, RG, CPF, nacionalidade, estado civil,telefones residencial e celular, endereços residencial e eletrônico) e áreade conhecimento do Departamento a que concorre, acompanhado dos seguintesdocumentos:I - memorial circunstanciado, em dez cópias, no qual sejamcomprovados os trabalhos publicados, as atividades realizadas pertinentes aoconcurso e as demais informações que permitam avaliação de seus méritos, complano de trabalho em que o projeto de pesquisa esteja relacionado a ensino,pesquisa e extensão;II - prova de que é portador do título de Doutor outorgado pela USP, por elareconhecido ou de validade nacional, ou fazer prova de pedido dereconhecimento junto aos órgãos competentes (original e cópia);III - atestado pró-libras emitido pelo Ministério da Educação e Cultura,conforme Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002;IV - prova de quitação com o serviço militar para candidatos do sexomasculino (original e cópia);V - título de eleitor (original e cópia) e comprovante de votação da ultimaeleição (todos os turnos) ou prova de pagamento da respectiva multa ou adevida justificativa (original e cópia).VI - Documento de Identidade (original e cópia). § 1º: Os docentes emexercício na USP serão dispensados das exigências referidas nos incisos IV eV, desde que as tenham cumprido por ocasião de seu contrato inicial.§ 2º: Os candidatos estrangeiros serão dispensados das exigências dosincisos IVe V, devendo comprovar que se encontram no país em situaçãoregular.§ 3º: O candidato estrangeiro aprovado no concurso e indicado para opreenchimento do cargo só poderá tomar posse se apresentar visto temporárioou permanente, que faculte o exercício de atividade remunerada no Brasil.§ 4º: No ato da inscrição, os candidatos deverão entregar a documentaçãoacondicionada em pastas, com indicação dos números dos documentos contidosem cada uma delas, juntamente com uma lista dos referidos documentos.2. As inscrições serão julgadas pela Congregação, em seu aspecto formal,publicando-se a decisão em edital. § Único: O concurso deverá realizar-seapós a aceitação da inscrição, no prazo de trinta a cento e vinte dias deacordo com o art. 134, § único do Regimento Geral da USP.3. O concurso será realizado segundo critérios objetivos, em duas fases,por meio de atribuição de notas em provas, assim divididas:1ª fase (eliminatória) - prova escrita (peso 4)2ª fase - prova didática (peso 3) e julgamento de memorial com prova públicade argüição (peso 3).I. Primeira fase: Prova Escrita - Caráter eliminatório.4. A Prova Escrita, que versará sobre assunto de ordem geral edoutrinaria, será realizada de acordo com o disposto no art. 139 e seu §único do Regimento Geral da USP.4.1. A Comissão Julgadora organizará uma lista de dez pontos, com base noprograma de concurso e dela dará conhecimento aos candidatos, vinte e quatrohoras antes do sorteio do ponto, sendo vedado ao candidato renunciar a esseprazo.4.2.. Será automaticamente excluído do certame o candidato que seapresentar após a Comissão Julgadora ter dado conhecimento da lista depontos aos candidatos.4.3. O candidato poderá propor a substituição de pontos imediatamente apóstomar conhecimento de seus enunciados, se entender que não pertencem aoprograma do concurso, cabendo à Comissão Julgadora decidir, de plano, sobrea procedência da alegação.4.4. Sorteado o ponto, inicia-se o prazo improrrogável de cinco horas deduração da prova.4.5. Durante sessenta minutos, após o sorteio do ponto, será permitida aconsulta à livros, periódicos e outros documentos bibliográficos.4.6. As anotações efetuadas durante o período de consulta poderão serutilizadas no decorrer da prova, devendo ser feitas em papel rubricado pelaComissão Julgadora e anexadas ao texto final.4.7. A prova, que será lida em sessão pública pelo candidato, deverá serreproduzida em cópias que serão entregues aos membros da Comissão Julgadora,ao se abrir a sessão.4.8. Cada prova será avaliada pelos membros da Comissão Julgadoraindividualmente.4.9. A nota desta prova poderá variar de zero a dez, com aproximação até aprimeira casa decimal.5. Serão considerados habilitados para a segunda fase, os candidatos queobtiveram, da maioria dos membros da Comissão Julgadora, nota mínima sete.6. A Comissão Julgadora apresentará, em sessão pública, as notas recebidaspelos candidatos na Prova Escrita.II. Segunda Fase: Prova Pública de Argüição e Julgamento do Memorial eProva Didática.7. Participarão da segunda fase somente os candidatos aprovados naprimeira fase.8. Prova Pública de Argüição e Julgamento do Memorial.8.1. O julgamento do memorial expresso mediante nota global, incluídoargüição e avaliação deverá refletir o mérito acadêmico e científico docandidato. No julgamento do memorial, a Comissão Julgadora apreciará:I - Produção científica, literária, filosófica ou artística;II - Atividade didática universitária;III - Atividades relacionadas à prestação de serviços à comunidade;IV - Atividades profissionais ou outras quando for o caso;V - Diplomas e dignidades universitárias.8.2. Finda a argüição de todos os candidatos, a Comissão Julgadora,atribuirá a cada um dos candidatos as respectivas notas, que variarão dezero a dez, com aproximação até a primeira casa decimal.9. Prova Didática.9.1. A prova didática será pública, com a duração mínima de quarenta emáxima de sessenta minutos, e versará sobre o programa da área deconhecimento acima mencionada, nos termos do art. 137, do Regimento Geral daUSP.9.2. A Comissão Julgadora com base no programa do concurso organizará umalista de dez pontos, da qual os candidatos tomarão conhecimento,imediatamente antes do sorteio do ponto.9.3. O candidato poderá propor a substituição de pontos, imediatamenteapós tomar conhecimento de seus enunciados, se entender que não pertencem aoprograma do concurso, cabendo à Comissão Julgadora decidir, de plano, sobrea procedência da alegação..9.4. O sorteio do ponto será feito vinte e quatro horas antes darealização da prova didática, sendo vedado ao candidato renunciar a esseprazo.9.5. O candidato poderá utilizar-se do material didático que julgarnecessário.9.6. Finda a prova didática de todos os candidatos, a Comissão Julgadora,individualmente, atribuirá a cada um dos candidatos as respectivas notas,que variarão de zero a dez, com aproximação até a primeira casa decimal.10. O julgamento da Segunda Fase será feito de acordo com as seguintesnormas:10.1. Cada prova será avaliada pelos membros da Comissão Julgadora,individualmente.10.2. As notas das provas poderão variar de zero a dez, com aproximação atéa primeira casa decimal.10.3. A nota obtida pelo candidato aprovado na prova escrita irá compor amédia final da segunda fase.10.4. Ao término das provas, cada candidato terá de cada examinador uma notafinal que será a média ponderada das notas por ele conferidas nas duasfases, observados os pesos fixados no item 3.10.5. A classificação dos candidatos será feita por examinador, segundo asnotas por ele conferidas.10..6. Serão considerados habilitados os candidatos que alcançarem, damaioria dos examinadores, nota final mínima sete.11. O resultado do concurso será proclamado pela ComissãoJulgadora, imediatamente após seu término, em sessão pública.12. Será proposto para nomeação o candidato que obtiver maior número deindicações da Comissão Julgadora.13. O empate de indicações será decidido pela Congregação, ao apreciar orelatório da Comissão Julgadora, prevalecendo, sucessivamente, a média geralobtida, o maior título universitário e o maior tempo de serviço docente naUSP.14. O ingresso do docente em RDIDP é condicionado à aprovação da ComissãoEspecial de Regimes de Trabalho - CERT, na forma da Resolução 3533/89 edemais disposições regimentais vigentes.15. O concurso terá validade imediata, e será proposto para nomeação somenteo candidato indicado para o cargo posto em concurso.
9. Maiores informações, bem como as normas pertinentes ao concurso,encontram-se à disposição dos interessados na Assistência Técnica Acadêmicada Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, no endereço acimacitado através dos telefones 3813-7677/3091-3294 ou pelo site<http://www.fe.usp.br/> www.fe.usp.br.Para consultar o edital acesse <http://www.imesp.com.br/> www.imesp.com.brEste texto não substitui o publicado no D.O.E. de 29.09.2009.Para consultar o edital acesse <http://www.imesp.com.br/> www.imesp.com.br
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Concurso para professor de Libras Universidade Federal de Uberlândia
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Encontro Nacional sobre Políticas de Língua(s) e Ensino
III ENPLE - ENCONTRO NACIONAL SOBRE POLÍTICAS DE LÍNGUA(S) E ENSINO
Brasília, 18-20 de novembro de 2009
A ALAB, Associação de Lingüística Aplicada do Brasil, e a Universidade de Brasília têm a honra de anunciar o seu III Encontro Nacional Sobre Políticas de Língua(s) e Ensino, a ser realizado em Brasília, no período de 18 a 20 de novembro de 2009, abordando o tema: AVALIANDO POLÍTICAS LINGUÍSTICAS PARA UM MUNDO PLURAL.
Coordenadoras: Maria Cecilia de Moura (PUC-SP), Ana Cláudia Lodi
(USP), Elomena Barbosa de Almeida (UNIMEP)
E-mail: alce55@uol.com. br
Este Simpósio tem como objetivo discutir o ensino de Libras nos cursos de
Pedagogia, Fonoaudiologia, Letras e Licenciaturas em geral em termos de
objetivos e efetividade da disciplina para os diferentes Cursos, com ênfase
naqueles voltados à formação de professores. A questão que se coloca é:
basta o ensino de Libras em cursos de breve duração para que os professores
possam se considerar formados para o exercício profissional com sujeitos
surdos?
RESUMO:
Com a publicação do Decreto nº 5626/05, que regulamenta a Lei nº 10.436/02
e o art. 18 da Lei nº 10.098/00, tem-se observado um movimento das
Instituições públicas e privadas de Ensino Superior para se adequarem à
exigência legal no que diz respeito ao disposto ao Art. 3º do Decreto nº
5626/05, ou seja, a inserção da Libras como disciplina curricular obrigatória nos
cursos de formação de professores e de Fonoaudiologia e como disciplina
curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na educação
profissional. Apesar do avanço observado neste Decreto no que diz respeito à
divulgação da Libras e para a educação de pessoas surdas, alguns
questionamentos têm sido feitos, dada a generalidade que tal instrumento legal
e o MEC têm tratado esta questão no que se refere aos cursos de formação de
professores. Até o presente momento, não foram traçadas diretrizes que
discutam o conteúdo a ser abordado nesta disciplina nem o estabelecimento da
carga horária mínima para o desenvolvimento da mesma. Com isso, tem
havido uma vasta interpretação no que se refere à carga horária, programa de
disciplina e metodologias de ensino, acarretando em propostas nas quais o
oferecimento da disciplina é cumprido com um mínimo de horas - 34h/a -, ou
por intermédio de palestras que pouco podem contribuir para a formação do
profissional. Questiona-se, ainda, nos casos de oferecimento de uma disciplina
voltada, exclusivamente, para o ensino de LIBRAS, se apenas o conhecimento
da língua é suficiente para que as questões relativas ao ensino-aprendizagem
dos sujeitos surdos sejam contemplados quando na prática docente.
Acreditamos que esta discussão precisa ser enfrentada e que o compartilhar de
experiências possa auxiliar na reflexão desta complexa questão.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Indicação de filmes em cursos de Libras
As escolas de segunda língua geralmente têm um acervo de livros e filmes para que os alunos possam emprestar e complementar seu aprendizado.
No caso da Libras, temos disponível no Brasil alguns documentários e filmes. Todavia, ainda incipiente para a demanda. Acredito que os filmes estrangeiros como “O meu nome é Jonas” podem contribuir para que os alunos se apropriem das questões relacionadas as dificuldades de acessibilidade e comunicação dos surdos, como também aspectos culturais.
http://filmessurdez.blogspot.com/
Para professores que estão indecisos quanto a usar ou não filmes na sala de aula. Sugerimos que não tomem o tempo da aula com filmes. O espaço de sala de aula deve ser usado com conversação para que o aluno pratique o uso da língua. Os filmes são uma complementação que deve ser feita em outro tempo e espaço.
O professor pode sugerir o nome do filme e propor uma data para que os alunos discutam sobre o assunto.
Vaga para trabalho como instrutor de Libras
E D I T A L
A Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação da Pontifícia Universidade Católica DERDIC/PUCSP, abre inscrições para Instrutores de LIBRAS Língua Brasileira de Sinais para atuação nos módulos Básico e Intermediário de LIBRAS a ser realizada nos diversos campi da Universidade.
A carga horária prevista é de no mínimo 5 horas semanais, sendo os horários organizados de acordo com a demanda das inscrições.
Os módulos previstos para ter início em Setembro, serão disponibilizados aos interessados nos períodos matutino, vespertino e noturno de 2ª à 6ª feira e, também, aos sábados pela manhã.
Os interessados no processo de seleção para as vagas, deverão preencher a Ficha anexa, e enviá-la para o e-maill
librasderdic@pucsp.br até o dia 06 de agosto de 2009.
Pré-requisitos necessários:
· Formação de Instrutor ou de Agente Multiplicador MEC/FENEIS,
· Certificado de PROLIBRAS Proficiência em LIBRAS do MEC,
· Ou Cursando LETRAS/LIBRAS - Pólo USP
· Experiência comprovada em LIBRAS nível Básico e/ou Intermediário.
Documentos necessários a serem encaminhados por email até dia 06 de agosto:
· Curriculum Vitae
· Ficha de Inscrição
Processo Seletivo:
· Análise do Curriculum Vitae
· Entrevista em horário a ser agendado.
Período de Inscrição:
· De 31 de julho até 06 de agosto de 2009, por email.
Dr. Alfredo Tabith Junior Prof. Jarbas Batista de Oliveira Profª Mª Inês Vieira
Diretor Geral Diretor de Ensino Coord. Programa de Acessibilidade
Mª. Inês Vieira / Fabio WenzelPrograma de Acessibilidade
Tel.:(11) 5908-7981 librasderdic@pucsp.br
Derdic / PUC-SP
Voltando de férias
terça-feira, 2 de junho de 2009
Concurso público para área de Libras
domingo, 24 de maio de 2009
Livro de Libras
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Passeio Temático: Um Passeio pela Cidade de São Paulo em Libras
Neiva :)
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Trata-se de uma caminhada pelo centro histórico da cidade com guia, atividades e discussões em Libras. A idéia é praticar o idioma em um contexto real e diferente da sala de aula. (Carga horária: 5 horas)
Pré-Requisitos
Ter, no mínimo, 16 anos e proficiência lingüística que possibilite a comunicação efetiva em Libras.
Método
Os grupos são formados por alunos de Libras dos níveis Básico, Intermediário e Avançado. Durante o passeio o professor procura equilibrar os níveis através da integração dos participantes. A introdução de novo vocabulário é feita de forma sutil durante as visitações. O objetivo principal é fazer com que os alunos pratiquem a língua de forma descontraída num contexto real, diferente da situação de sala de aula. O passeio permite a utilização da língua durante um tempo maior.
Programa
Roteiro: • Catedral da Sé, Largo São Francisco, Faculdade de Direito, Praça do Patriarca, Viaduto do Chá, Teatro Municipal, Vale do Anhangabaú, Largo São Bento, Centro Cultural Banco do Brasil e Pateo do Colégio • Ponto de encontro e local de partida: escadaria principal da Igreja da Sé • Praça da Sé
Certificação
O Senac não confere o certificado de conclusão do curso.
Observações
- Desconto de 10% para alunos de cursos do Senac - Quando menor de idade, aluno deve apresentar autorização dos pais ou responsável - O participante deve usar roupas confortáveis; é aconselhável providenciar capa de chuva - O valor pago já inclui camiseta, lanche e cartilha do passeio
As turmas abertas para esse serviço são:
• Turma : PTLBS02 Período : 31/05/2009 até 31/05/2009 Dias da Semana : Dom; Horário : 9h às 14h Carga Horária : 5 h Valor : R$ 60,00
Localidade:
Senac Consolação Rua Doutor Vila Nova, 228 - 1º Andar - São Paulo - SP CEP: 01222903 Telefone: 2189-2100 Fax: 2189-2150 email: consolacao@sp. senac.br www.sp.senac. br
Qualquer duvida estamos a disposição.Viviane de BritoAtenciosamente,Atendimento ao ClienteSenac ConsolaçãoTel.: 55 11 2189-2100Fax.: 55 11 2189-2150www.sp.senac. br/consolacao
sábado, 2 de maio de 2009
A oficina de Blogs para professores de Libras
O blog é um tipo de publicação da internet de conteúdo dinâmico e de acesso gratuito aos internautas. É de rápida criação, edição e publicação, o que facilita sua aprendizagem, já que não pressupõe conhecimentos técnicos especializados.
Alguns de meus alunos surdos do curso LetrasLibras têm aprendido que entre as diversas ferramentas disponíveis na Internet, o blog oferece um universo de possibilidades a ser explorado pelo educador que se propõe a fazer bom uso da tecnologia e ensinar libras.
Podem postar mensagens com informações adicionais ao curso de Libras que ministram, temas como: cultura surda, história da educação, notas sobre gramática da libras e manter os alunos de libras informados sobre os eventos da comunidade surda local.
Além disso, as possibilidades de interação, de debate e de troca de idéias são inúmeras por meio do blog, pois o aluno de libras teria a sua disposição a possibilidade de escrever um comentário a ser acessado por qualquer pessoa interessada no assunto ou escrever no mural de recados para tirar suas dúvidas.
Vejam os blogs produzidos na oficina:
Blog da Professora Cristiane de Andrade
http://comunicacaolibras.blogspot.com/
Blog da Professora Moryse, Maria Christina e Reinaldo Alves
http://equipedesurdos.blogspot.com/
Blog do professor Alexandro Fonseca
http://grupolibras.blogspot.com/
Blog das professoras Florinda, Akie e Roberta
http://comuniclibras.blogspot.com/
Blog do professor Eduardo Rocha
http://www.eduardosurdo.com/BLOG/
Obs.: O professor Eduardo Rocha desenvolveu um site no formato de um blog, visto que ele já tinha conhecimento da linguagem de programação de sites.
Ah!...O tutor André do pólo USP também fez a oficina e criou um blog para interagir com seus alunos surdos do curso de inglês. Visitem:
http://englishforthedeaf.blogspot.com/
Gostei muito de fazer esse trabalho. Parabéns aos alunos que foram super dedicados. Abriremos uma segunda turma.... se inscreva!
Neiva de Aquino
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Abertura de Concurso Público Para professor Efetivo
Concursos para professores de língua brasileira de sinais acabam de ser abertosna UFSC
1 vaga para a área de "tradução e interpretação e a libras"(para atuar como professor no curso letras-libras presencial)-
1 vaga para a área de "linguística e a libras"(para atuar como professor no curso letras-libras presencial)-
3 vagas para a área de "ensino de línguas e a libras"(para atuar como professor de libras nas licenciaturas daUFSC)
Os três concursos exigem titulação de doutor.As inscrições vão até dia 26 de maio.
Para maiores informações:
https://php.%20coperve.ufsc.%20br/cpdo/manualca%20ndidato/mc034ddp%20p2009.pdf
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Notícia: Vaga para professor de Libras
A Prefeitura do Município de São Paulo publicou no Diário Oficial de hoje, dia 08.04.09, às pag. 51 e 52, o edital de credenciamento para instrutores de LIBRAS.
Informo que as inscrições serão no período de 13 a 24 de abril de 2009, das 9h às 17h, na Rua Dr. Diogo de Faria 1.247 – 2º andar – sala 311.
Mais informações:
Adriana Sapede Rodrigues
SME/DOT-Educação Especial
F: 3396-0652 / 3396-0653
fonte da imagem: http://revistaescola.abril.com.br/
terça-feira, 7 de abril de 2009
Notícia: ABRIN- Feira de Brinquedos
ABRIN
Maior feira de brinquedos da América latina, a ABRIN reúne os mais expressivos fabricantes nacionais de brinquedos, puericultura e afins. Promovida pela ABRINQ – Associação Brasileira de Brinquedos e FRANCAL FEIRAS, acontece anualmente, no primeiro semestre e promove o lançamento de novos produtos que aquecem as vendas do setor durante o ano todo.
NOVIDADE:
Mais de 100 novos brinquedo com LIBRAS.
ONDE E QUANDO?
13 - 16 Abril de 2009
13 a 15 de Abril: 13h às 21h
16 de Abril: 10h às 18h
Expo Center Norte
Rua José Bernardo Pinto, 333
Vila Guilherme - São Paulo - SP - Brasil
Fonte: www.abrin.com.br
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Capacitação para Instrutores de LIBRAS
Objetivo
Capacitar profissionais surdos para atuarem como instrutores da Língua Brasileira de Sinais, a partir de conteúdos teóricos e práticos.
Proponentes
Unilasalle e Feneis
Público-Alvo
Surdos com domínio da Língua Brasileira de Sinais, e com Ensino Médio completo.
OBS.: As vagas serão preenchidas, prioritariamente, por surdos, (conforme Lei 10436(24/04/02 – Decreto 5626), caso haja vagas excedentes, serão preenchidas por ouvintes com domínio de LIBRAS e Ensino Médio completo.
Programação
* História e Cultura Surda;
* Leitura e Compreensão de Texto;
* Linguística Aplicada ao Ensino de LIBRAS I, II e III;
* Metodologia para o ensino de LIBRAS I e II;
* Recreação entre aluno ouvinte e surdo;
* Prática de Ensino I e II;
* Expressão Facial e Corporal;
* Postura Ética Profissional;
* Seminário.
Carga-Horária
200 h/a
Realização
De 12 de setembro a 12 de dezembro de 2009 e primeiro semestre de 2010
Encontro somente aos sábados
Horário: 8h10min às 12h e das 13h às 16h20min
Sala: 123 A –prédio 1 (sujeita a alterações)
Investimento
À vista: R$ 700,00 (setecentos reais)
À prazo: 01 + 06 parcelas de R$ 100,00 (cem reais)
*Não inclui material (livros e dvd´s)
Certificado
Será fornecido certificado a todos os que obtiverem, no mínimo, 75% de frequência.
CURSO VÁLIDO COMO ATIVIDADE COMPLEMENTAR
VAGAS LIMITADAS
Inscrições até 25 de agosto de 2009
fonte: http://www.unilasalle.edu.br/canoas/pagina.php?id=1472
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Tipos de interação
a) Instrutor-alunos:
Fonte: www.hampstead-english.ac.uk/.../category/C11/
Ao selecionar essa forma de interação, o instrutor se dirige a todo o grupo, tornando-se o centro das atenções. Por essa razão, o professor pode acabar falando mais do que os alunos. É muito comum, no entanto, que nesse tipo de interação, instrutor-alunos, o professor faça perguntas para cada um dos alunos ou para todo o grupo, deixando, nesse último caso, que os alunos se voluntariem para respondê-las.
A tendência nesse tipo de interação é que os alunos falem menos:
1) porque o instrutor fala mais e;
2) porque os alunos só falam uma vez e depois ficam vendo as respostas de todos os outros colegas.
Embora essa interação seja importante em algumas situações, os instrutores devem evitar empregá-las várias vezes durante as aulas, já que ela tira dos alunos oportunidades de exercitar mais a libras.
O uso da interação instrutor-alunos é recomendável nas seguintes situações:
- No início da aula, quando o tópico da aula anterior está sendo revisado ou quando o instrutor introduz um novo tópico e quer fazer isso partindo de opiniões e/ou conhecimentos dos alunos;
- Durante a explicação de tarefas;
- Ao fim de uma tarefa, quando o professor quer comentar “erros” que observou durante a sua realização, etc.
b) Pares (aluno-aluno):
Fonte: muncy.spaceblog.com.br/36
O uso desse tipo de interação desloca o foco da aula do instrutor para o aluno. Uma das vantagens da interação aluno-aluno é, em primeiro lugar, que o tempo de uso da libras por parte do aluno aumenta. Além disso, o aluno se expõe menos e, conseqüentemente, passa a se sentir mais confortável em exercitar a libras, já que seus “erros”, totalmente naturais no processo de aprendizagem, não vão ser vistos por todo o grupo.
É muito importante que durante o uso dessa interação o instrutor passe de grupo em grupo não só para ajudar os alunos esclarecendo dúvidas, fazendo pequenas correções, ensinando um sinal que eles eventualmente queiram usar naquela atividade, mas também coletando “erros” comuns a serem comentados no final da atividade, evidentemente, sem que se mencione o nome do aluno.
É bastante comum nas aulas de libras que os instrutores usem essa estratégia em atividades que os alunos precisam criar diálogos. Uma outra coisa bastante comum é que, ao término dessas atividades, os instrutores peçam a cada par que apresente seu diálogo para todo o grupo. Esse tipo de estratégia pode consumir muito tempo de aula e, assim como na interação instrutor-alunos, tirar dos alunos oportunidades de praticar, já que eles terão de assistir a todas as apresentações.
c) Pequenos grupos:
Fonte: www.hampstead-english.ac.uk/.../category/C11/
Esse tipo de interação é bastante apropriado, por exemplo, quando o instrutor propõe atividades que envolvem competição entre os alunos. Um dos aspectos positivos do uso dessa interação é que os alunos têm oportunidades de se integrarem mais com os outros colegas e de socializarem seu conhecimento. No grupo, cada um contribui de uma forma e todos aprendem em conjunto.
O instrutor precisa tomar o cuidado de selecionar bem as atividades que combinam com esse tipo interação. Se se tratar de uma atividade em que a prática de cada aluno é importante, a realização em grupo pode não ser muito adequada, já que, em grupo, as oportunidades de exercitar precisam ser divididas entre todos.
⋆ ⋆ ⋆
É importante que o instrutor utilize diferentes formas de interação em suas aulas, mas é preciso que ele faça isso conscientemente. Ele precisa considerar em que momentos usar cada uma delas e precisa saber dosá-las. Ele nem pode ser o único a falar durante as aulas, mas também não pode anular seu papel de mediador entre os alunos e a libras, oferecendo aos alunos oportunidades de verem um usuário dessa língua fazendo uso dela.
Escrito por:
André Xavier - Bacharel em Letras (Lingüística e Português) pela Universidade de São Paulo (2002). Mestre em Semiótica e lingüística geral também pela Universidade de São Paulo (2006).
VIII FEIRA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIAS EM REABILITAÇÃO, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE
segunda-feira, 30 de março de 2009
DICA DE ATIVIDADE (8) Ponto de articulação dos sinais
Tenho percebido que nas aulas de LIBRAS é muito difícil o surdo explicar sobre os aspectos lingüísticos aos ouvintes que ainda não sabem conversar em libras.
Esses dias eu estava a observar a aula de uma instrutora surda e ela tentava explicar sobre PONTO DE ARTICULAÇÃO. Ela apontava para as partes do corpo e fazia os sinais, mas como era uma das primeiras aulas os alunos ouvintes não estavam entendendo nada. A escola em que trabalho segue o material "Libras em Contexto" da autora Tanya Felipe.
Fiquei pensando, como apresentar esse conteúdo de forma que os alunos ouvintes entendam e que o instrutor surdo possa usar a libras para explicar.
Então, pensei nesse material didático para usar na aula de Libras
MATERIAIS:
- Fichas com desenhos dos sinais;
- 1 Cartaz em EVA com o desenho de um corpo de frente;
- 1 Cartaz em EVA com o desenho de corpo de lado e flechas apontando para frente do corpo.
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PROCEDIMENTOS:
Fichas com desenho dos sinais e palavra correspondente escrita embaixo.
Fonte dos desenhos: Dicionário de Libras do Capovilla e Raphael editora Edusp.
Vocabulário relacionado a atividades realizadas no dia-a-dia:
a) Ponto de articulação específico: APRENDER, COMER. VER, OUVIR, DORMIR, GOSTAR-AMOR, DESCULPAR, TER, MEMORIZAR, CONHECER, etc.
b) Espaço-neutro: TRABALHAR, NAMORAR, ACONSELHAR, AJUDAR, etc.
Cole no quadro o Cartaz:
Você instrutor deve distribuir uma ficha para cada aluno ouvinte. Convide para que cada um venha até a frente um de cada vez e apresente aos colegas o sinal que pegou ele deve produzir o sinal e soletrar a palavra escrita.
Você instrutor pergunta para ele: CORPO ONDE?
E você cola a ficha no local onde é produzido.
Quando o aluno estiver com um sinal produzido em espaço-neutro você mostra que não vai colar e separa essas fichas. Os alunos ficarão curiosos para saber por que não pode colar.
Depois o instrutor cola o outro cartaz ao lado e cola as fichas a frente do corpo.
Repete esses sinais de espaço-neutro e mostra que não tem contato com o corpo.
Dessa forma os alunos aprendem o significado de ponto de articulação, treinam a produção e compreensão do alfabeto manual e aprendem verbos de ações do dia-a-dia.
Experimente usar essa estratégia e depois faça um comentário aqui.
domingo, 29 de março de 2009
Notícia: Concurso para professor de Libras
Seleção de professor substituto na área de Ensino de Libras: inscrições prorrogadas até 3 de abril
23/3/2009
Foram prorrogadas até o dia 3 de abril as inscrições para seleção simplificada de professor substituto para o Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão Sensibiliza UFF na área de concentração Ensino de Libras. O novo período de seleção será de 6 a 9 de abril. É oferecida uma vaga, para a classe de Auxiliar, regime de 20 horas semanais.
As inscrições são feitas das 14h às 16h, na Faculdade de Educação, Campus do Gragoatá, Bloco D, sala 428, São Domingos, Niterói, RJ.
--> Consulte o edital original (com as datas anteriores).
http://www.noticias.uff.br/noticias/2009/03/selecao-substituto-ensino-libras-01.php
quarta-feira, 25 de março de 2009
Oficina: Tecnologias na educação para professores de Libras
A formação do professor de Línguas
A preocupação com a formação inicial de professores de LIBRAS vem sendo uma constante no âmbito educacional, a ponto de já ter se tornado um projeto governamental, como: “Programa Nacional de Apoio a Educação de surdos”(2001) com cursos de capacitação – formação de instrutores de Libras e mais recentemente o curso superior em LetrasLibras (2006).
Estive envolvida nos dois projetos, como professora e tutora nos cursos de formação, sempre destinados preferencialmente para alunos surdos.
De acordo com Barcelos (2004), as pesquisas sobre formação de professores de línguas abordam basicamente dois tipos de questões: (1) Como se dá a formação do professor de línguas estrangeiras? e (2) Quais conhecimentos devem fazer parte da formação de um professor de língua estrangeira? Quais saberes/competências um professor precisa ter para ensinar línguas?
Os dois cursos acima citados, claro que com foco e carga horárias diferentes trabalham com aspectos da gramática da língua e didática de ensino. Será que há algo a mais?
No Brasil há uma distinção entre o instrutor e o professor de Libras. Isso quanto a formação em graduação. Percebemos que no cenário nacional é uma total falta de reflexão entre o que é necessário para a formação de um professor de Libras. Visto que muitas vezes a formação em pedagogia nada trouxe de base para ensino de segunda língua.
Apesar dos atuais professores terem concluído um curso de capacitação para formação de instrutor e estarem trabalhando no ensino, falta espaços para reflexão de sua prática, para estudos sobre metodologias mais apropriadas a modalidade espaço visual da Libras, para troca de experiências e materiais didáticos, para analisarem quais as competências que lhes faltam para melhorar o ensino da Libras.
BARCELOS, A. M. F. Ser professor de Inglês: Crenças, expectativas e dificuldades dos alunos de Letras. In: VIEIRA-ABRAÃO, M. H. (Org.). Prática de Ensino de Língua Estrangeira: Experiências e Reflexões. Campinas: Pontes, 2004, p. 11-29.
terça-feira, 17 de março de 2009
Notícia
Se você é do Estado de São Paulo e tem experiência no ensino de Libras, envie seu currículo para Instituto Santa Teresinha (escola de surdos)
Solicite a ficha de CADASTRO DE DOCENTE DE LIBRAS, preencha e envie por e-mail para escola.
Contato: depessoal.ist@terra.com.br
Irmã Idelmira
Instituto Santa Teresinha
Endereço: Rua Jaguari, n° 474 A - Bosque da Saúde – São Paulo/SP Telefone: (11) 5581-1928
segunda-feira, 16 de março de 2009
Notícia
Depois de incluir LIBRAS nos Instrumentos de Avaliação de IES e Cursos, o Ministério da Educação, no exame de processos de recredenciamento, reconhecimento e renovação de reconhecimento, começa a estabelecer diligências no sentido de fazer cumprir os prazos legais da legislação específica.
Em dezembro de 2008 as IES deveriam ter comprovado a inclusão de LIBRAS nos Projetos Pedagógicos de Fonoaudiologia, Pedagogia, Normal Superior, e demais Licenciaturas, como disciplina curricular obrigatória, em pelo menos 20% do total dos cursos da Instituição.
Desde 2007 as IES deveriam dispor de professor de LIBRAS em seus quadros de magistério e LIBRAS deveria ser um componente curricular optativo de todos os bacharelados e tecnológicos..
Desde 2006, a LIBRAS deveria estar incluída como objeto de ensino, pesquisa e extensão nas licenciaturas, Fonoaudiologia e cursos de Tradução e Interpretação de LIBRAS.
Fonte:Gestão universitária
domingo, 15 de março de 2009
Visitante número 1000
Olá, gente.
To surper feliz!
É um orgulho ter chegado a marca de 1000 visitante em dois meses de vida desse blog. Os acessos foram feitos de todo o Brasil. Esperamos contribuir para a melhoria do ensino de Libras.
A todos os que nos visitaram: ___ Muito obrigado!
Saudações e continuem a visitar-nos. Ah! Não esqueça de escrever um comentário.
Neiva de Aquino
sexta-feira, 13 de março de 2009
Qual é o sentido de cooperar?
Conheço ótimos professores de Língua de Sinais que usam muitos materiais, conhecem várias estratégias, mas não compartilham nada com os outros. São poucos os que estão abertos a ajudar, orientar, colaborar...acredito que não conheçam o sentido desses verbos. Mas, também conheço muita gente nova, que tem vontade e dedicação para se tornar um bom professor de Libras e para estes convido a refletir sobre o que vem a ser cooperar.
Pode parecer uma contradição, mas as tecnologias que nos afastariam podem ser um mecanismo de nos aproximar. No entanto, tecnologia sem uma visão humana faz muito pouco sentido. Podemos usar a tecnologia para compartilharmos os mesmos sonhos e construirmos colaborativamente o nosso caminho.
Faço duas perguntas:
1)Qual é o sentido de cooperar?
2) Você conhece o mundo dos blogueiros?
(fonte da imagem: google)
Para conhecer um pouco mais sobre os Blogs sugerimos a leitura de “Conquiste a Rede” é uma coleção de livros escrita por Ana Carmen Foschini, e Roberto Romano Taddei. Você vai conhecer sobre o funcionamento dos blogs.
Para baixar o livro: Clik aqui!
Organizando sua aula de Libras
Olá, gente.
Hoje estavamos eu e o professor André Xavier a conversar sobre o ensino de Libras... nossos papos geralmente são sobre assuntos relacionados a descrição linguística da Libras e o ensino. Bom, para quem não conhece, o André também é tutor do LetrasLibras e professor do curso de formação de instrutores surdos da FENEIS. Ele também tem experiência no ensino de língua, o Inglês. Tem formação em Letras e Mestrado em Linguística pela USP- São Paulo. Sem contar que é um grande amigo!
Estamos conversando sobre a importância dos professores de Libras estarem bem conscientes da necessidade do planejamento e organização das aulas, propondo diversas atividades... escrevo um pouco para compartilhar nossa conversa com vocês.
Uma unidade didática é um planejamento pedagógico que inclui uma seqüência de atividades ou tarefas com um objetivo final comum e conteúdo, objetivos, metodologia e avaliação.
Muitas das unidades didáticas que podemos encontrar são projetadas em torno de alguns temas (alimentação, vestuário, lazer, etc), mas sabemos que a real utilização de uma língua estrangeira envolve muito mais que o conhecimento de alguns campos lexicais. Por isso eu apoio a abordagem baseada em tarefas: uma unidade didática é uma seqüência de atividades ou tarefas que tornam possível a realização de uma tarefa final
Um exemplo:
Nós escolhemos a tarefa final: apresentar para um amigo em Libras (É uma atividade na qual os alunos ouvintes têm de utilizar uma L2 em uma situação real, com uma finalidade específica).
Temos de analisar os conhecimentos e habilidades que os estudantes terão a fim de realizar a tarefa final: expressões convencionais, introduzindo-se, organização de idéias, coesão e coerência textual, referências culturais, etc.
Então, temos de conceber as atividades que irão promover todos aqueles aprendizados e aquisições. Essas atividades devem ser seqüenciadas de uma forma que permitam aos nossos alunos o uso da língua"
Há uma outra questão importante: muitas unidades didáticas incluem uma clara dosagem nas aulas e atividades. Devemos levar em consideração o ritmo dos alunos, e não sabemos se eles precisarão de uma ou cinco aulas para alcançar os objectivos da unidade.
Tendo tudo isto em mente, propomos a fazer o seguinte:
1. Escolha uma tarefa final que envolve a utilização real da Libras. Esta tarefa deve ser escolhida tendo em conta os objetivo e o conteúdo do curso.
2. Analisar a tarefa final e encontrar os saberes e competências que os alunos terão de realizar com sucesso.
3. Estabelecer os passos que o aluno terá que seguir. No exemplo anterior as etapas poderiam ser: 1 – Assistir um vídeo e identificar várias apresentações de outra pessoa (amistoso, formais, de trabalho, etc.)
2 - Encontrar a idéia geral de uma apresentação 3 - Extrair informações específicas desses vídeos de apresentação 4 – Produzir uma apresentação de um amigo.
4. Escolha muitas atividades para cada etapa (não sabe se seus alunos irão atingir os objetivos em uma ou mais aulas).
Se uma atividade não funciona adequadamente, não podemos simplesmente avançar para a próxima "aula", teremos de optar por outra atividade, com os mesmos objetivos. Para isso, você precisa sempre ter atividades “reservas” guardadas, caso precise.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Indicação de leitura para os alunos do curso de Libras
"O que é necessário [...] para nos tornarmos seres humanos completos? O que denominamos nossa humanidade dependerá parcialmente da linguagem? O que acontece conosco se não aprendermos língua alguma? A linguagem desenvolve-se de um modo espontâneo e natural ou requer contato com outros seres humanos?" Numa fascinante incursão pelo universo dos surdos, Oliver Sacks procura responder a questões como essas. Sua preocupação não é simplesmente apresentar ao leitor a condição daqueles que não conseguem ouvir. Acompanhando a história, os dramas e as lutas dessas pessoas, o leitor será levado a olhar para o seu próprio cotidiano de um modo inteiramente novo. Será capaz de ouvir, nos sons da linguagem, um pequeno milagre que se repete cada vez que uma nova sentença é proferida.
DICA DE ATIVIDADE (7) Uso das configurações de mãos na Libras
Conhecer as Configurações de mãos que formam os sinais.
Reconhecer nos sinais uma das unidades mínimas.
Conteúdo
Formação dos sinais
Configuração de Mãos.
Estratégias:
Mostrar a tabela de Configuração de Mãos e explicar que com esses formatos de mãos podemos construir vários sinais da Libras.
Dar as cartas de CM para os alunos escolherem uma.
Cada aluno com sua carta- pede-se que na ordem do círculo cada uma faz três sinais que conhecem com aquela CM.
O aluno que não lembrar de três sinais sai da roda.
Ganha o jogo o aluno que conseguir ficar por último na roda.
Recursos materiais
Tabela de Configuração de Mãos.
Baralho de Configuração de Mãos
Onde comprar o material: LSBVídeo
Ou você mesmo pode fazer o seu em papel cartão, plastificando para que possa ser usado em várias aulas.
terça-feira, 10 de março de 2009
Ferramentas que ajudam no ensino-aprendizagem
Apesar dos cursos de libras serem presenciais, considero ser muito importante você (professor) proporcionar aos alunos o contatos com diversas ferramentas que complementem a aprendizagem.
O professor pode recuperar e mapear os dados do processo individual de cada aluno, assim como seu contato com diversos materiais, e refletir sobre a sua prática e, posteriormente, reorientar a sua metodologia de ensino.
Você pode indicar:
DVDs de histórias em Libras, de piadas, de fábulas.
Os alunos assistindo, tentando compreender os sinas, tentando recontar a mesma história usando os recursos lingüísticos apresentados no DVD, contribui imensamente para a aprendizagem.
Sugerimos a indicação do DVD 'Seis Fábulas de Esopo em LSB' volume 1 com Nelson Pimenta
Clique aqui